quarta-feira, 6 de julho de 2011


Seus olhos estavam marejados. Ela não queria lembrar. Não queria demonstrar que o coração ainda palpitava por ele. Olhou para suas mãos trêmulas e deparou-se com fotografias. Rapidamente se desfez das mesmas com dois rasgos centrais. Oras, ela conseguira se livrar das cicatrizes que contornava seu joelho de todas as vezes que caíra do balanço, do mesmo modo que se esqueceste, mesmo que inevitavelmente, do garoto que sentava na carteira da frente na 1ª série, que ela tanto gostava . Por que diabos ela não conseguia se esquecer dele também? Digo, do garoto que possuía seu coração e decidiste joga-lo fora. Doía. Ardia. Era como faca. Mas ela realmente esperava que pudesse passar. É uma pena... Mal sabia ela que a dor sequer havia começado. Um coração partido fode com qualquer um. 

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